segunda-feira, 20 de abril de 2009

E por falar em literatura...

Enquanto descansava...
Eis que me deparo com uma indicação de um livro (feita pela minha filha nº3, no bloguinho dela).
O livro, de Pedro Antônio de Oliveira:

Metade é verdade,o resto é invenção:
Até aí tudo bem, ela ter lido o livro e gostado (normal aqui na família!)
De repente lá me vem ela, dizendo que o autor do livro que ela indicou, esteve no seu blog e agradeceu a menção à sua obra. Imaginei que fosse coisa da cabecinha dela, ou que alguém muito malvado, nesse mundo virtual, se tivesse feito passar pelo autor pra brincar com ela.
Claro que fui conferir a existência do distinto!
Tamanha foi a minha surpresa com o blog do "menino", que também me cativou com
seu jeito mineiro de escrever ( e não é que minha intuição estava certa? Ele é mineiro mesmo?!).
Por isso, hoje trago como indicação para vocês, os dois livros de PEDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRA.
O primeiro, já indicado no blog da minha filha:


(Leiam o que ela escreveu sobre o livro!)
















O segundo, que me encheu de curiosidade e me levou a comprá-lo apenas pela sinopse, é Uma história, uma lorota... E fiquei de boca torta!














Não se surpreendam ao saber que adquiri um livro "infanto-juvenil"! Eles sempre me encantam e por isso gosto tanto deles.

A obra revela histórias sensíveis escritas por um garoto desafiado por um bilhete misterioso: "A partir deste instante, você é um inventor de sonhos".
Tudo começa com o estojo que o garoto acha em cima de uma mesa. Estojo comum, daqueles que toda criança leva para a escola. Quando ele pega o objeto para tentar encontrar o dono, lê, na parte de fora: Só abra se quiser. Se não quiser, fique parado, olhe pro lado e dê no pé! A curiosidade foi mais forte e o menino abriu o tal estojo. E adivinha o que tinha lá dentro? Outro textinho, onde estava escrito: Curioso! Agora não tem mais jeito. Você abriu o estojo. Nunca mais será o mesmo. A partir deste instante, você é um inventor de sonhos...
Os contos são curtos, escritos de forma leve para crianças já totalmente alfabetizadas. Um suplemento com resumo e atividades pode ser um bom instrumento para aulas de Literatura.
Com a indicação dessas duas obras, inauguro aqui nesse cantinho, um espaço pra falar de gente que escreve bem, quer tenham livros publicados ou não. Será o MOMENTO LITERATURA.
Ah...
Eu não deixaria também de convidar vocês para conhecerem o blog do autor dos livros mencionados :
A Torre Mágica
.
Ele além de autor de livros, é um doce de pessoa!
Aposto que ficarão presos na torre, assim como eu fiquei!

Um abraço carinhoso a todos!

sábado, 18 de abril de 2009

Sugestão de calendários














































































Obs: os calendários acima, em preto e branco, para que as crianças possam colorir, poderão ser solicitados pelo meu email.

19 de abril, dia do Indio




















"Somente quando for cortada a última árvore,
pescado o último peixe, poluído o último rio,
é que as pessoas vão perceber
que não podem comer dinheiro."





Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios.

Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes.

Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil.

Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence aos índios.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas..

Hoje em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.

Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol.

Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. "O fenômeno é semelhante ao 'baby boom' do pós-guerra, em que as populações, depois da matança geral, tendem a recuperar as perdas reproduzindo-se mais rapidamente", diz a antropóloga Marta Azevedo, responsável por uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População da Universidade de Campinas.

Com terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação dos índios se encontra agora sob controle. Mas não! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural.

Organização e Sobrevivência do Grupo

Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a essas atividades.

A terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.
Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral, cabe à mulher o cuidado com a casa, as crianças e a roça; o homem é responsável pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva) e pela colheita de alimentos na floresta.

Os mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito por parte de todos.
A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos de tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual.

O Chefe da Tribo

Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas.

A transmissão da chefia pode ser hereditária (de pai para filho) ou não. Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os civilizados.

Muitas vezes ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões.

Alimento - Pesca

Além de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. Na pesca, é comum o uso de substâncias vegetais (tingui e timbó, entre outras) que intoxicam e atordoam os peixes, tornando-os presas mais fáceis.

Há também armadilhas para pesca, como o pari dos teneteharas - um cesto fundo com uma abertura pela qual o peixe entra atrás da isca, mas não consegue sair. A maioria dos índios no Brasil pratica agricultura.

Cultura Indígena

O esforço das autoridades para manter a diversidade cultural entre os índios pode evitar o desaparecimento de muita coisa interessante. Um quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações de povos indígenas.

Na área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no passado.

Ritos e Mitos

No Brasil, muitas tribos praticam ritos de passagem, que marcam a passagem de um grupo ou indivíduo de uma situação para outra. Tais ritos se ligam à gestação e ao nascimento, à iniciação na vida adulta, ao casamento, à morte e a outras fases da vida. Poucos povos acreditam na existência de um ser superior (supremo); a maior parte acredita em heróis místicos, muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis pela criação de animais, plantas e costumes.

Arte

A arte se mistura à vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite.

A tinta vermelha é extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor branca, os índios utilizam o calcário.

Os trabalhos feitos com penas e plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena. Alguns índios realizam trabalhos em madeira.

A pintura e o desenho indígena estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria. Os cestos são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de palha de que são feitos. Geralmente, os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.




Fonte: www.webciencia.com



sexta-feira, 17 de abril de 2009

18 de abril: Dia Nacional do Livro Infantil

O dia 18 de abril foi escolhido para comemorar o Dia do Livro Infantil, por ser esse o dia do nascimento de Monteiro Lobato, um dos precursores da obra literária infantil no Brasil.


















"Um país se faz com homens e livros"

(Monteiro Lobato)







José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.

No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.

Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o Cenáculo e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, que tinha como título o mesmo nome daquela moradia de estudantes.

Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.

Viveu um tempo como fazendeiro, foi editor de sucesso, mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.

Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado".
Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.

Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.

No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimento e idéias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.

Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.

E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.

Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.

Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.

Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas Obras Completas, com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu "Zé Brasil".

No livro, o velho Jeca Tatu, preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra.

Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta, mas seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou "gás inteligente" - o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade, deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.


Fonte: www.lobato.com.br

domingo, 12 de abril de 2009

Presentinho




















Mais um selinho dado com carinho pela Michelle.
As regrinhas são:

1- Exibir a imagem do selo.
2- "Linkar" o blog do qual você recebeu a nomeação.
3- Escolher 5 blog's para entregar o selo "Clic Mágico".
4 - Deixar um comentário nesses blog's para saberem que receberam o prêmio.

Eu costumo ser muito transgressora, e não seguir as regrinhas.
Eu ofereço o selinho a todas as blogueiras que me visitam e deixam o seu carinho no Momento da Alfabetização, e não apenas a cinco blog's.
Justifico: todos eles, os que sigo e os que passam apenas pra fazer uma visitinha e colher inspiração para si, são dignos e merecedores do selinho!
Por isso, todas vocês podem levá-lo, pois é de coração!
Os blog's de vocês são verdadeiramente um CLIC MÁGICO!

E é por isso que estão na minha lista de preferidos!

Um beijo carinhoso e fraterno!



quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa HG

COELHINHO DA PÁSCOA O QUE TRAZES PRA MIM?

Vale a pena conferir em http://turmagirassol.blogspot.com

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cantando de "A" a "Z"

Terminando a apresentação das letrinhas...
Vale lembrar que cada alfabetizador, deverá definir a competência que deseja desenvolver em suas crianças, ao trabalhar com as letras das músicas.













































































































































































































































Em breve atividades de encerramento de bimestre!
Consolidar todas que foram propostas é muito importante!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Explorando letras e numerais

Atividades que fizeram muito sucesso na sala de aula. Claro que eu não poderia deixar de colocá-las aqui!







































Obs: As atividades sugeridas fazem parte do guia ABC/PIP

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cantando de "A" a "Z"

Apresentando mais letrinhas...
Cada alfabetizador, deverá definir a competência que deseja desenvolver em suas crianças,
ao trabalhar com as letras das músicas.













































































































































































As músicas são bem conhecidas pelas crianças e este é um fator positivo para a execução do projeto, porém, caso alguém queira adquirir o grupo de músicas exclusivo para o projeto, basta solicitar pelo meu email de contato.